domingo, 3 de dezembro de 2006

Se você não me agarrar todinha, aqui agora mesmo.
Só me resta morrer.
Se não abrir a minha blusa, violento e carinhoso, me sugar o biquinho dos seios, por certo hei de morrer, estou perdidamente certa.
Se não morder me der uns bofetões estalados, não morder meus lábios, não me xingar de puta, já hei de morrer.
Bata morda, xingue, por favor; morrerei querido, morrerei.
Se você não deslizar a mão direita, sob a minha calcinha, murmurando gentilmente palavras porcas.
Sem dúvida hei de morrer.
Também certa a minha morte, se você não acariciar o meu púbis de Vênus, com o terceiro quirodáctilo, já caio morta de costas.
Defuntinha, toda morte de morte matada.
Morrerei gemendo, chorando se você titilar a pérola concha. Morrerei na fogueira aos gritos, se não o fizer.
Amado meu escuta.
Se você não me ninar com cafuné, me fungar no cangote, mordiscar as bochechas da nádega, me lamber o mindinho do pé esquerdo. Juro que hei de morrer.
Certo é o meu fim.
Te peço, te suplico. Meu macho, meu rei, meu cafetão. Eu faço tudo o que você mandar, até o que a putinha da rua tem vergonha.
Eu fico toda nua, de joelho, descabelada na tua cama. Eu fico bem rampeira, ao divertir-me com sua flauta de mel, eu fico toda louca aos golpes certeiros do teu ferrão de fogo. Ereto, duro e mortal.
Te peço, te suplico.
Oh meu santinho, meu puto, meu bem querido. Se você não me estuprar, agora, agorinha mesmo, sem falta, hei de morrer.
Se não me currar, em todas as posições indecentes, desde o cabelo até a unha do pé, taradão como só você; é certo que faleci, me finei, todinha morta.
Se não me crucificar, entre beijos, orgasmos, tabefes, ganidos. Só me cabe morrer.
Minha morte é fatal.
De sete mortes morrida. Mortinha de amor sou eu.

Um comentário:

Tatiana disse...

Do cacete!
ahahahha
do cacete mesmo!!
HAHAHAHHAHAHAHAHAAH