Tenho realmente muita sorte em ser como sou. Mas na verdade, não sei me definir. Não consigo colocar um aposto e resolver minha vida. Muito menos terminar com um ponto final. A vida pra mim, passa disso. Desenvolve através da minha desenvoltura. Da minha capacidade de descobrir, inventar e amar infinitamente as pessoas. Me perder, pra então, me encontrar. E não só de ir acompanhando as coisas como elas são. Assim, tão vazio. De um jeito que não é meu. De um jeito comum. Consigo amar sem limites. Me apaixonar por um sorriso e te prender com um só olhar. Mas também consigo te esquecer com um segundo. Feito um instante no infinito. A gente se enrosca pra depois sorrir. Pra depois, olhar nos olhos e dizer qualquer verdade. Qualquer pensamento entalado da noite passada. Verdades de amor. Consigo me enfiar na palma da sua mão e levar a história de um grande amor, na gaveta da memória. No vermelho do coração ou até na leveza dessa sua (maravilhosa!) alma. Só não consigo fingir. Deixar de te ligar. Parar de pensar de como a gente se enrosca bem. De quanto tempo a gente leva. De quanta saudade eu sinto, depois. Na verdade, eu realmente não sei me definir. Mas eu me entendo: Aposto na sorte, vivo a observar, me garanto no jogo, sinto o gosto da cor e me entendo num só olhar. Sou devagarinho. Sou sortuda. Sorte grande mesmo! Quem dera se eu fosse duas. Iria poder, ainda mais, te amar. Te usar. Te surrar. Te amarrar. Te apertar. E te matar: De tanto enroscar (ainda que seja fora do normal ). Nada de emboscada, agora é hora da verdade. Então, melhor você me definir. Achar meu fim. Criar meu título. Agora é hora de virar para o lado e dormir. Fim da enroscada. Estamos doídos, cansados e sentidos. Sentindo mesmo, o doce do próximo começo. *Adoro me enroscar na batida do seu coração e beijar seu brinquedo de tesão. Essa é a definição.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
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