Arrumando a cama, dobrando lençóis
movimentando colônias de ácaros que repousam sobre o leito.
Cada coisa em seu lugar pré-estabelecido,
ainda que não se saiba por quem definido.
Movimentos iguais, ainda que sejam lençóis diferentes.
A parede como testemunha, vê o filme da vida alheia passar em câmera rápida.
O dormir, acordar, arrumar, trabalhar, sorrir, chorar, sorrir outra vez e dormir de novo.
E tendo visto isso, lá de sua realidade branca, a parede se contenta com suas mudanças raras de cor.
terça-feira, 10 de março de 2009
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